Resumo A possibilidade de executar estruturas com elementos que apresentam seções mistas de materiais como madeira e concreto traz benefícios, como o aumento da economia na construção e da durabilidade à abrasão. O objetivo do trabalho consiste em realizar a comparação dos resultados de deslocamento vertical obtidos em modelagem numérica utilizando-se o método dos elementos finitos, resultados teóricos encontrados pelo programa Orthotropic Timber Bridges e experimentais da ponte Florestinha. Foram realizados três modelos numéricos. Considerou-se para os modelos 1 e 2 que as vigas de madeira são roliças e, para o modelo 3, que as vigas são de seção quadrada. Com os resultados obtidos, constatou-se que o modelo 1 se aproxima dos dados experimentais e apresenta desvio padrão do erro para o deslocamento devido ao carregamento central de ± 0,69 mm, que corresponde a 1,56% do erro percentual médio, e para o carregamento lateral de ± 0,73 mm, que indica 1,12% do erro percentual médio. Os modelos numéricos 1 e 2 representaram satisfatoriamente os modelos experimentais, revelando que a aplicação do método dos elementos finitos foi satisfatória para a análise da ponte.
Abstract Composite structures built with sections made of wood and concrete are more durable and economic. The performance of these structures can be analysed with programmes that use the finite element method. The purpose of this study is to compare the vertical displacement obtained by the finite element method, the theoretical results found by the Orthotropic Timber Bridges programme and an experimental analysis of the Florestinhabridge. Three numerical models were performed. For models 1 and 2, timber beams with circular cross sections were applied, and for model 3, beams with a square cross section were used. The results of model 1 are close to the experimental data and present standard deviation for displacement under the central loading of ± 0.69 mm, which is 1.56% of the mean percentage error, and presents ± 0.73 mm for the lateral loading, which is 1.12% of the mean percentage error. The numerical models 1 and 2 satisfactorily represented the experimental models, demonstrating that the application of the finite element method was satisfactory for the analysis of the bridge in question.